sexta-feira, 13 de novembro de 2009

ColaborAÇÃO


Depois de uma longa inatividade, recebi um incentivo que me deixou sem opção, a não ser publicar este post: o post pronto! Meu amigo Roberto enviou esta foto e, em seguida, um comentário que virou o próprio post:


Roberto Englert disse...

"quem sabe, uma postagem pós-noturna?
Não participei da caminhada noturna, mas te enviei uma foto (modificada) de um ângulo do centro de Porto Alegre
Acredito que seja uma experiência similar...
explorando e tentando captar um ângulo inusitado, um detalhe inconfessado da paisagem urbana corriqueira, comum, "batida"
às vezes uma simples composição de linhas e volumes
sei lá"


Valeu, meu amigo.


equipamento: Sony DSC-W5
comprimento focal: 10.7mm
abertura: F/3.2
exposição: 1/200 s
sensibilidade: ISO-100
(fico devendo os detalhes de manipulação, mas parece-me que foi no Picasa 3)

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Caminhada noturna

Que pena, não deu pra ir...

No último dia 19 de agosto aconteceu a 1a. Caminhada Noturna pelo Centro Histórico de Porto Alegre, promovida por uma série de entidades, entre as quais, a Câmera Viajante - Escola de Fotografia. Confesso que nunca havia ouvido falar nesta escola até o dia em que ouvi na rádio uma entrevista com uma das promotoras desse evento.

Minha primeira reação foi de absoluto entusiasmo, pois são raríssimas as oportunidades de fazer fotos noturnas em pontos centrais contando com segurança. E logo veio uma grande nostalgia, com ótimas lembranças das caminhadas que fazíamos pelo centro, à noite, quando fiz os cursos de fotografia do Senac. Fantásticas experiências, minha Fujica ST601, uma excelente reflex 35mm da década de 70, filmes coloridos e P&B, tripé, cabo acionador, o grupo todo fotografando, um bate-papo sem fim, na Praça da Matriz, no viaduto da Borges, enfim, ótimas lembranças.

Mas como eu disse, que pena...

E, mais uma vez, que pena... não vou estar em Porto Alegre na próxima. Mas, para os que estiverem aí, recomendo, mesmo sem ter experimentado. Segue o link para obter mais detalhes da 2a. Caminhada Noturna:

Divirtam-se e depois me contem. Melhor ainda: mostrem os resultados.
Até a próxima.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Brincando um pouco

Rep(r)isando momentos, dei de cara com esta foto. Foi tirada em 2003, com uma Sony Mavica FD, cuja resolução era VGA, ou incríveis 640x480 pixels, e que gravava diretamente em um disquete de três e meia polegadas.

Então, resolvi brincar um pouco no Picasa. O que eu fiz:

1) Efeitos, aumentar nitidez, valor máximo;
2) Efeitos, saturação, valor máximo; e
3) Efeitos, brilho, valor máximo, raio mínimo.

Achei o resultado... curioso. Resolvi dividir com vocês. Ah, sim, as bordas eu coloco no PaintShopPro, um software descontinuado que gosto de usar, e a "assinatura", consegui o melhor resultado (em termos de praticidade) com o PicNik. Na verdade, já enjoei um pouco dessas bordas e, como não poderia deixar de ser neste blog, aceito sugestões, críticas, malhações e qualquer outra forma de pitaco.

Não tenho os dados exif deste arquivo. Só a data - 11/03/2003 - e o local:
cidade de Rio Grande, RS, na Av. Maj. Carlos Pinto, ou, simplesmente, rua do Canalete.


terça-feira, 7 de julho de 2009

Paisagem, apenas uma paisagem


A falta de eco, a falta de espelho, a incapacidade de adormecer vazios e a desesperança de despertar desafios não me podem impedir de tentar.

Pois que seja por vocês que eu tente.

Obrigado!








Esta foi no dia 12 de fevereiro de 2005, às 15h18min, na barragem de São Francisco de Paula, RS.

equipamento: Sony DSC-P93
comprimento focal: 24mm
abertura: F/10
exposição: 1/160 s
sensibilidade: ISO-100


sexta-feira, 3 de julho de 2009

E a inspiração?

Apesar dos questionamentos que já fiz aqui, sempre tentei tratar da fotografia como arte, como criação, como expressão. Mas é possível criar algo sem inspiração? Imagino que certos escritores consigam se valer de momentos ruins e tirar dali sua inspiração. Assim também certos músicos, pintores ou escultores. E se o momento não for ruim, for apenas vazio? E como fica isso para quem faz fotografia?

Indo mais direto ao ponto: e para quem faz fotografia amadora, somente nas horas vagas? De repente não tem nem mais horas vagas. De repente não lembra mais de levar a câmera. Quando lembra, não acha que nada do que vê merece registro.

Sei que todos passam por vazios de diferentes tipos. Mas como fica para quem tem como única aproximação com a arte, a expressão pela imagem? Como se expressa o vazio pela imagem?

Por motivos óbvios, fico devendo uma foto para acompanhar este post.

Até o próximo.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Oportunidade, o "xis" da questão!

Eu valorizo muito as pequenas câmeras, que podem estar sempre conosco. Nem sempre estamos com aquela superzoom ultra-sofisticada quando a condensação de grandes altitudes se soma à coincidência de rota de dois jatos comerciais, ou quando nossos filhos dão os primeiros passos. 

Uma câmera pequena, que caiba no bolso, no estojo de cinto ou em qualquer bolsa ou mochila sem nos atrapalhar muito, além de não ser muito cara para não gerar preocupações desnecessárias ao sacá-la pra foto, pode ser o "xis" da questão. Sem ela, muitas vezes ficamos só na vontade.

Esse recurso sempre foi ensinado e praticado pelos que atuam em fotojornalismo. Tive a oportunidade de conhecer alguns profissionais experientes dessa área e nunca os vi sair de casa sem uma câmera compacta pronta para um disparo rápido.

Olho vivo e bons cliques!







Data da foto: 10/08/2008
equipamento: Sony DSC-W5
comprimento focal: 8mm
abertura: F/5,6
exposição: 1/2000 s
sensibilidade: ISO-100


sexta-feira, 8 de maio de 2009

Lugar comum


Acho que um dos clichês mais batidos em fotografia está no pôr-do-sol. Mas fico com a sensação de que não conseguimos evitar. Basta estarmos com a máquina à mão e lá estamos clicando para tentar "segurar" aquele crepúsculo. "Tenho" esse há mais de quatro anos e de vez em quando, paro para dar uma olhadinha e "voltar" lá por uns instantes.

Foi no dia 11 de março de 2005, às 18h18min, na praia da Daniela, em Florianópolis, SC.

equipamento: Sony DSC-P93
comprimento focal: 8mm
abertura: F/5,6
exposição: 1/400 s
sensibilidade: ISO-100

segunda-feira, 27 de abril de 2009

O crop compensa? Parte 2.


Como prometido, esta é a imagem que deu origem ao post anterior. Aqui, sem nenhum tratamento, somente com uma redução de tamanho do arquivo para não sobrecarregar a página.

Quando fiz esta foto, tive tempo de buscar uma boa composição. Não sei se consegui, mas tive esse tempo. Pude parar por alguns instantes, olhar o local de diversos ângulos, experimentar alguns desses ângulos no visor da máquina, enfim, estudar um pouco a foto antes do clic. Em quase todas as outras situações em que tiro fotos, não tenho esse tempo.

Ora, se com todo esse tempo antes do clic, não fiquei satisfeito com a imagem, imaginem quando capturo a imagem na corrida...

É aqui que abro nossa discussão: devemos ser puristas e manter o enquadramento original sempre, como prega a fotografia mais tradicional ou podemos nos dar ao luxo de fazer tratamentos posteriores na imagem?

Sem me alongar em considerações que revelem minha baixa auto-estima em termos de técnica fotográfica, tenho a consciência de que jamais atingirei o nível de grandes mestres que defendiam e defendem que a composição na hora da foto é sagrada e não pode ser alterada. Por isso, e também graças às facilidades tecnológicas que temos, sou pessoalmente favorável à pós-edição das imagens que desejamos mostrar.

Por que não considerar a pós-edição como arte? Acredito que seja a continuação do trabalho de fotografar. Quando fotografava em película, não dispunha dos meios para isso. Como sempre fui amador, minhas fotos eram todas reveladas em minilabs comerciais, à exceção de meia dúzia de fotos P&B que tive a inesquecível oportunidade de revelar e ampliar. Então, a possibilidade da pós-edição para mim não existia. Hoje existe, está ao alcance do mouse e é cada dia mais simples e intuitiva.

Ora, eu estava lá naquele dia, com os pés na areia molhada ao lado daquele galho. Sinto-me à vontade para abrir sua foto em qualquer editor de imagem e realçar tudo o que mais me impressionou nele. E não estou alterando nem criando nada. Tudo o que mostro na imagem já estava lá, de forma latente. Só realço o que mais me chamou a atenção.

Aquele pedaço de madeira que veio sei lá de onde, terminando encalhado na beira da praia em um dia nublado, foi muito mais importante para meu olhar do que o próprio mar ou o céu. Montanhas, ondas e nuvens, de uma ou outra forma, sempre estiveram lá, todos os dias. O personagem tronco não. Por isso julguei que ele merecia figurar sozinho na imagem, com suas cores e detalhes realçados, ladeado por uma moldura que o destacasse.

Eu fotografei, eu editei, eu publiquei.
Eu errei?


sexta-feira, 24 de abril de 2009

O crop compensa?


Vão pensando nessa pergunta... podemos ou não alterar o enquadramento original de uma foto? Outra hora escrevo mais sobre isso e posto a foto acima no corte original.

Foto de 17 de março de 2009, às 15h57min.
Sony DSC-W5
8 mm
F/5.6
1/250 s
ISO 100

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Espera





















No próximo domingo, esta foto completará seu segundo aniversário.
E às vezes ainda me sinto ali, esperando não sei bem o quê.


Local: rodoviária de Canela - RS (não é Gramado - corrigido em 08/mai/09)
26 de abril de 2007, às 17h52min
equipamento: Sony DSC-P72
comprimento focal: 6mm
abertura: F/2,8
exposição: 1/8 s


Comentário sobre a luz: apesar do horário sugerir incidência solar, aquele dia estava bastante escuro, tendo chovido o dia inteiro. A luz que incide nos bancos vem dos faróis de um ônibus.


Foi o meu sol naquele dia.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Fotógrafa precoce

Não fiz qualquer alteração nesta foto. O enquadramento está exatamente como foi feito, há pouco mais de dois anos.

E a fotógrafa, minha filha, tinha três anos quando fez esta foto e mais algumas que até hoje me surpreendem.

Sim, a técnica sempre ajuda, mas acho que uma fotinho como esta demonstra de forma indiscutível que o principal para uma boa foto vem de outra fonte...

terça-feira, 31 de março de 2009

Voltando das férias

Bueno, voltando das férias, tentando arrumar as coisas e, de cara, me deparei com uma grande "babada" minha. A principal proposta deste blog é a de ser um espaço de bate-papo e esqueci de configurar os comentários para livre publicação. Resultado: fiquei uns dias longe de computador (sabem que foi bom?) e quando voltei tinha um comentário (aliás, pra lá de lisonjeiro) esperando moderação... que mancada. Cecília, já publiquei teu comentário e já deixei liberado para publicação automática. E aproveito para agradecer a delicadeza de teres "me" incluído na tua lista de links. Valeu!

Prometo voltar em breve para mostrar uma ou duas fotinhos que tirei e trocar mais idéias.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Ah, a velha bagunça!

Estou quase entrando em férias, tentando pôr em dia todas as pendências. Entre elas, adivinhem: fazer backup das fotos que estão no HD. Certo, então vamos primeiro organizar, rapidamente, para que as cópias também fiquem organizadas e facilitem a recuperação dos arquivos futuramente.

Que ilusão, organizar rapidamente...

Bem, mais uma vez está provado que levamos para o mundo virtual o mesmo senso de organização que temos no mundo real. Já que minha papelada não é nenhum exemplo de organização, meus arquivos digitais refletem a mesma característica.

Estou tomando uma surra para pôr ordem na casa. Havia misturado pastas, com fotos de diferentes câmeras, minhas e de familiares. Estes últimos exemplos são os piores, pois normalmente adquirimos os arquivos com muita pressa. Situações em que aproveitamos uma visita para pedir cópia em pendrive ou por e-mail. Ou quando nos visitam levando a câmera e largamos o já tradicional: "posso copiar algumas fotos dessas em que as crianças aparecem?" Poucos são os que já fazem isso na pasta certinha, evitando futuros transtornos.

Acho que a condição padrão é criar uma pasta nova, às pressas, algo do tipo "Fotos da máquina do tio Pedro" e jogar todos os arquivos lá. Na outra visita do tio Pedro, esquecemos o que já tínhamos e copiamos boa parte novamente para a pasta recém criada "Aniversário do Pedrinho". Um pouco antes do Natal vamos à casa de um outro primo (que foi visitado pelo tio Pedro) e constatamos: "olha, tu tens fotos do Pedrinho..." Sacamos nosso pendrive e lá vamos nós de novo... criando a pasta "Cópia do Manuel - fotos Pedrinho".

Daí passam os dias, as semanas, às vezes meses ou anos sem que façamos um bom 5 S's e a bagunça está instalada!

Agora, na hora de fazer cópia de segurança, só restam duas opções: ou copiamos tudo, bagunçado como está (no meu caso, só com fotos caseiras, seriam 12 DVDs comuns de 4.7GB) ou tratamos de organizar para, principalmente, eliminar a duplicação de arquivos. E lá se foram algumas madrugadas...

Este tem sido meu maior transtorno: a duplicação de arquivos. Rodando o Picasa, constatei a razão de ter mais de 27.000 imagens no meu HD, sendo que imagino ter tirado bem menos de 10.000 fotos nos últimos cinco anos: todas (eu disse TODAS) minhas fotos estavam - no mínimo - duplicadas.

Ao menos boa parte dessa duplicação foi por um bom motivo: segurança quanto à integridade dos arquivos. Mas faltou disciplina e organização para manter um método criterioso para armazenamento e cópias de segurança.

E com vocês, como é?

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Segurança do armazenamento: um viés esquecido

Quando falamos em segurança do armazenamento, estou certo que todos pensam na integridade dos arquivos, em eventuais falhas do dispositivo de armazenamento e fatos correlatos. Mas eu quero propor uma outra abordagem da segurança do armazenamento.

Na época em que tínhamos todas as nossas fotos guardadas em álbuns, pelo menos uma preocupação não havia: se um ladrão invadisse nossa casa ou nosso escritório, muito dificilmente iria se interessar em levar álbuns de fotos de férias, batizados, aniversários, viagens ou qualquer outro tema caracteristicamente pessoal.

Mas e o teu computador, seja desktop ou notebook, não será um dos primeiros alvos deste amigo do alheio? Estou certo que sim. Por isso convido à análise da seguinte situação: temos nosso computador todo "certinho", discos rígidos independentes, cópias de segurança de todos os nossos arquivos, eventuais discos externos (plugados na nossa máquina para não dar "preguiça" de manter os backups atualizados), cds e dvds organizados em estojos junto ao computador para rápida recuperação. Ótimo! Confiabilidade e praticidade garantida. E se alguém interessado em furtar o equipamento tiver acesso a este ambiente? As chances de levar,  além do computador, tudo o que encontrar por perto, que seja relacionado ao mesmo, são enormes.

Então, proponho a discussão sob este prisma. Que soluções são possíveis? Armazenamento remoto? Backups guardados em outro local? Imprimir tudo e voltar ao "velho estilo"? Acho que não há uma única solução que se possa denominar de "a correta". Também me chama a atenção o fato de não vermos discussões sob esta ótica para a área da fotografia digital amadora. Assim, provoco: vamos estudar as alternativas existentes para resolver esse problema?

E o armazenamento?

Bom, acho que todos nós, usuários "comuns" de máquinas fotográficas, já migramos definitivamente para a fotografia digital.  E todos já notamos que a fotografia digital fez com que a quatidade de fotos que tiramos tenha crescido sensivelmente. Afinal, não há custo algum em tirar mais uma, mais duas ou mais cinquenta fotos de determinado objetivo, bastando descarregar tudo em casa e escolher a melhor. Porém, me responde com toda a sinceridade: tens o hábito de selecionar as melhores fotos e descartar as demais? Duvido! A quase totalidade de nós deixa todas as fotos na pasta do computador onde as descarregou.

Outra mudança no nosso comportamento está no fato de que não temos mais a necessidade de imprimir (ou "revelar") nossas fotos. Visualizá-las no computador normalmente nos basta. Assim, o disco rígido onde as imagens estão armazenadas é sua única guarda e proteção.

Desses dois comportamentos surge um novo problema: o armazenamento de nossas imagens. E é um problema que se desdobra em vários: segurança, praticidade, facilidade de uso, confiabilidade e outros.

É sobre cada um destes desdobramentos que pretendo falar nos próximos posts.