domingo, 13 de fevereiro de 2011

Meu Porto


Ah, meu Porto... nem sempre seguro... nem sempre Alegre. Mas sempre meu! Depois de tanto tempo sem o menor sinal de ânimo pra tirar fotos, surge uma inesperada motivação: minha nova câmera velha. Comprei uma Panasonic Lumix FZ-35, com pouquíssimo uso, praticamente nova.

Sair das compactas e empunhar algo que, se não pesa o que pesava minha velha Fujica com sua objetiva de 50mm e corpo em metal, ao menos pesa o suficiente pra ajudar a mão a não tremer, já é uma experiência gratificante.

Não trabalhei a foto, apenas redimensionei para não ficar pesada no blog e fiz minha tradicional margenzinha (ninguém se manifestou sobre ela até agora).

Local da foto: Cais Central - Porto de Porto Alegre
Data da foto: 30/12/2010
equipamento: Panasonic Lumix DMC-FZ35
comprimento focal: 4,8 mm
comprimento focal equivalente (35mm): 27 mm
abertura: F/5,6
exposição: 1/500 s
sensibilidade: ISO-80

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

ColaborAÇÃO


Depois de uma longa inatividade, recebi um incentivo que me deixou sem opção, a não ser publicar este post: o post pronto! Meu amigo Roberto enviou esta foto e, em seguida, um comentário que virou o próprio post:


Roberto Englert disse...

"quem sabe, uma postagem pós-noturna?
Não participei da caminhada noturna, mas te enviei uma foto (modificada) de um ângulo do centro de Porto Alegre
Acredito que seja uma experiência similar...
explorando e tentando captar um ângulo inusitado, um detalhe inconfessado da paisagem urbana corriqueira, comum, "batida"
às vezes uma simples composição de linhas e volumes
sei lá"


Valeu, meu amigo.


equipamento: Sony DSC-W5
comprimento focal: 10.7mm
abertura: F/3.2
exposição: 1/200 s
sensibilidade: ISO-100
(fico devendo os detalhes de manipulação, mas parece-me que foi no Picasa 3)

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Caminhada noturna

Que pena, não deu pra ir...

No último dia 19 de agosto aconteceu a 1a. Caminhada Noturna pelo Centro Histórico de Porto Alegre, promovida por uma série de entidades, entre as quais, a Câmera Viajante - Escola de Fotografia. Confesso que nunca havia ouvido falar nesta escola até o dia em que ouvi na rádio uma entrevista com uma das promotoras desse evento.

Minha primeira reação foi de absoluto entusiasmo, pois são raríssimas as oportunidades de fazer fotos noturnas em pontos centrais contando com segurança. E logo veio uma grande nostalgia, com ótimas lembranças das caminhadas que fazíamos pelo centro, à noite, quando fiz os cursos de fotografia do Senac. Fantásticas experiências, minha Fujica ST601, uma excelente reflex 35mm da década de 70, filmes coloridos e P&B, tripé, cabo acionador, o grupo todo fotografando, um bate-papo sem fim, na Praça da Matriz, no viaduto da Borges, enfim, ótimas lembranças.

Mas como eu disse, que pena...

E, mais uma vez, que pena... não vou estar em Porto Alegre na próxima. Mas, para os que estiverem aí, recomendo, mesmo sem ter experimentado. Segue o link para obter mais detalhes da 2a. Caminhada Noturna:

Divirtam-se e depois me contem. Melhor ainda: mostrem os resultados.
Até a próxima.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Brincando um pouco

Rep(r)isando momentos, dei de cara com esta foto. Foi tirada em 2003, com uma Sony Mavica FD, cuja resolução era VGA, ou incríveis 640x480 pixels, e que gravava diretamente em um disquete de três e meia polegadas.

Então, resolvi brincar um pouco no Picasa. O que eu fiz:

1) Efeitos, aumentar nitidez, valor máximo;
2) Efeitos, saturação, valor máximo; e
3) Efeitos, brilho, valor máximo, raio mínimo.

Achei o resultado... curioso. Resolvi dividir com vocês. Ah, sim, as bordas eu coloco no PaintShopPro, um software descontinuado que gosto de usar, e a "assinatura", consegui o melhor resultado (em termos de praticidade) com o PicNik. Na verdade, já enjoei um pouco dessas bordas e, como não poderia deixar de ser neste blog, aceito sugestões, críticas, malhações e qualquer outra forma de pitaco.

Não tenho os dados exif deste arquivo. Só a data - 11/03/2003 - e o local:
cidade de Rio Grande, RS, na Av. Maj. Carlos Pinto, ou, simplesmente, rua do Canalete.


terça-feira, 7 de julho de 2009

Paisagem, apenas uma paisagem


A falta de eco, a falta de espelho, a incapacidade de adormecer vazios e a desesperança de despertar desafios não me podem impedir de tentar.

Pois que seja por vocês que eu tente.

Obrigado!








Esta foi no dia 12 de fevereiro de 2005, às 15h18min, na barragem de São Francisco de Paula, RS.

equipamento: Sony DSC-P93
comprimento focal: 24mm
abertura: F/10
exposição: 1/160 s
sensibilidade: ISO-100


sexta-feira, 3 de julho de 2009

E a inspiração?

Apesar dos questionamentos que já fiz aqui, sempre tentei tratar da fotografia como arte, como criação, como expressão. Mas é possível criar algo sem inspiração? Imagino que certos escritores consigam se valer de momentos ruins e tirar dali sua inspiração. Assim também certos músicos, pintores ou escultores. E se o momento não for ruim, for apenas vazio? E como fica isso para quem faz fotografia?

Indo mais direto ao ponto: e para quem faz fotografia amadora, somente nas horas vagas? De repente não tem nem mais horas vagas. De repente não lembra mais de levar a câmera. Quando lembra, não acha que nada do que vê merece registro.

Sei que todos passam por vazios de diferentes tipos. Mas como fica para quem tem como única aproximação com a arte, a expressão pela imagem? Como se expressa o vazio pela imagem?

Por motivos óbvios, fico devendo uma foto para acompanhar este post.

Até o próximo.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Oportunidade, o "xis" da questão!

Eu valorizo muito as pequenas câmeras, que podem estar sempre conosco. Nem sempre estamos com aquela superzoom ultra-sofisticada quando a condensação de grandes altitudes se soma à coincidência de rota de dois jatos comerciais, ou quando nossos filhos dão os primeiros passos. 

Uma câmera pequena, que caiba no bolso, no estojo de cinto ou em qualquer bolsa ou mochila sem nos atrapalhar muito, além de não ser muito cara para não gerar preocupações desnecessárias ao sacá-la pra foto, pode ser o "xis" da questão. Sem ela, muitas vezes ficamos só na vontade.

Esse recurso sempre foi ensinado e praticado pelos que atuam em fotojornalismo. Tive a oportunidade de conhecer alguns profissionais experientes dessa área e nunca os vi sair de casa sem uma câmera compacta pronta para um disparo rápido.

Olho vivo e bons cliques!







Data da foto: 10/08/2008
equipamento: Sony DSC-W5
comprimento focal: 8mm
abertura: F/5,6
exposição: 1/2000 s
sensibilidade: ISO-100


sexta-feira, 8 de maio de 2009

Lugar comum


Acho que um dos clichês mais batidos em fotografia está no pôr-do-sol. Mas fico com a sensação de que não conseguimos evitar. Basta estarmos com a máquina à mão e lá estamos clicando para tentar "segurar" aquele crepúsculo. "Tenho" esse há mais de quatro anos e de vez em quando, paro para dar uma olhadinha e "voltar" lá por uns instantes.

Foi no dia 11 de março de 2005, às 18h18min, na praia da Daniela, em Florianópolis, SC.

equipamento: Sony DSC-P93
comprimento focal: 8mm
abertura: F/5,6
exposição: 1/400 s
sensibilidade: ISO-100

segunda-feira, 27 de abril de 2009

O crop compensa? Parte 2.


Como prometido, esta é a imagem que deu origem ao post anterior. Aqui, sem nenhum tratamento, somente com uma redução de tamanho do arquivo para não sobrecarregar a página.

Quando fiz esta foto, tive tempo de buscar uma boa composição. Não sei se consegui, mas tive esse tempo. Pude parar por alguns instantes, olhar o local de diversos ângulos, experimentar alguns desses ângulos no visor da máquina, enfim, estudar um pouco a foto antes do clic. Em quase todas as outras situações em que tiro fotos, não tenho esse tempo.

Ora, se com todo esse tempo antes do clic, não fiquei satisfeito com a imagem, imaginem quando capturo a imagem na corrida...

É aqui que abro nossa discussão: devemos ser puristas e manter o enquadramento original sempre, como prega a fotografia mais tradicional ou podemos nos dar ao luxo de fazer tratamentos posteriores na imagem?

Sem me alongar em considerações que revelem minha baixa auto-estima em termos de técnica fotográfica, tenho a consciência de que jamais atingirei o nível de grandes mestres que defendiam e defendem que a composição na hora da foto é sagrada e não pode ser alterada. Por isso, e também graças às facilidades tecnológicas que temos, sou pessoalmente favorável à pós-edição das imagens que desejamos mostrar.

Por que não considerar a pós-edição como arte? Acredito que seja a continuação do trabalho de fotografar. Quando fotografava em película, não dispunha dos meios para isso. Como sempre fui amador, minhas fotos eram todas reveladas em minilabs comerciais, à exceção de meia dúzia de fotos P&B que tive a inesquecível oportunidade de revelar e ampliar. Então, a possibilidade da pós-edição para mim não existia. Hoje existe, está ao alcance do mouse e é cada dia mais simples e intuitiva.

Ora, eu estava lá naquele dia, com os pés na areia molhada ao lado daquele galho. Sinto-me à vontade para abrir sua foto em qualquer editor de imagem e realçar tudo o que mais me impressionou nele. E não estou alterando nem criando nada. Tudo o que mostro na imagem já estava lá, de forma latente. Só realço o que mais me chamou a atenção.

Aquele pedaço de madeira que veio sei lá de onde, terminando encalhado na beira da praia em um dia nublado, foi muito mais importante para meu olhar do que o próprio mar ou o céu. Montanhas, ondas e nuvens, de uma ou outra forma, sempre estiveram lá, todos os dias. O personagem tronco não. Por isso julguei que ele merecia figurar sozinho na imagem, com suas cores e detalhes realçados, ladeado por uma moldura que o destacasse.

Eu fotografei, eu editei, eu publiquei.
Eu errei?


sexta-feira, 24 de abril de 2009

O crop compensa?


Vão pensando nessa pergunta... podemos ou não alterar o enquadramento original de uma foto? Outra hora escrevo mais sobre isso e posto a foto acima no corte original.

Foto de 17 de março de 2009, às 15h57min.
Sony DSC-W5
8 mm
F/5.6
1/250 s
ISO 100